terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Arquivologia Nacional e Internacional.

A aula 9 foi substituída pela participação no WICI 2010 - Workshop Internacional em Ciência da Informação, organizado pela FCI - UnB.
E na aula 10, teremos a participação da Prof. Angélica Marques que apresentará o trabalho: INTERLOCUÇÕES ENTRE A ARQUIVOLOGIA NACIONAL E A INTERNACIONAL.
Horário da palestra: 16hs.

Projeto do livro “Estudos avançados: Profissional da Informação” v. 2 Competência, tecnologia e representação social

Na aula 8 foram definidos os temas que serão tratados no livro que será produzido nesse semestre:

Projeto do livro “Estudos avançados: Profissional da Informação” v. 2  Competência, tecnologia e representação social

          Introdução ( Sofia)

1.       Habilidades/Competências demandadas aos arquivistas (Flávia)
2.       Competência informacional, profissional, organizacional- informacional ( Luiz / Monica)
3.       Responsabilidade social do profissional da informação (Monica)
4.       Os informatas/ analistas de informação e a sua relação com a Ciência da Informação: histórico da integração desses profissionais ( Marcelo )
5.       O bibliotecário 2.0 ( Mara Karoline)
6.       A representação social do profissional da área de tecnologia ( Maria Heldavia)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação.

Na aula 8, será utilizado o texto: Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação, da Prof. Patrícia Zeni Marchiori.

Resumo: Extrato de dissertação, discutindo alguns dos conceitos da Teoria Etnometodológica de Pierre BOURDIEU, no que diz respeito à constituição e às características dinâmicas de um possível Campo de Atividades de Informação, ao qual concorreriam os profissionais da informação em busca de posições relativas. Estas são fruto de "lutas" constantes pelo quantum de poder que este campo apresenta, tanto para indivíduos como para a própria profissão como um todo. Apresenta resultado parcial da descrição e análise sociológica de três profissões de informação: Biblioteconomia, Jornalismo e Informática.

Link para acesso no 4shared:
http://www.4shared.com/document/35NxyL9p/Marchiori_1996.html

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A formação do arquivista na Universidade de Brasília frente às demandas sociais e de mercado da Capital Federal

Na aula de hoje (aula 7) serão apresentados os resultados da pesquisa da Doutoranda Flávia Helena de Oliveira sobre a formaçao profissional do arquivista e suas relaçao com o mercado de trabalho. 

Resumo

Nesse trabalho, buscou-se analisar a relação entre a formação acadêmica do arquivista e as exigências do mercado de trabalho. A Universidade de Brasília foi utilizada como modelo em um estudo comparativo entre o perfil profissional que a Universidade de Brasília se propõe a formar e o perfil demandado pelo mercado de trabalho de Brasília. Foram identificadas na literatura, nos editais de concursos públicos e por meio de questionários aplicados junto a egressos do curso de Arquivologia da Universidade de Brasília e a empregadores de arquivistas em Brasília quais são as habilidades requeridas aos arquivistas para o exercício profissional no mercado de trabalho de Brasília. Os resultados sobre as habilidades necessárias para o desenvolvimento das atividades arquivísticas compreendem habilidades técnicas específicas, habilidades técnicas multidisciplinares (em especial, o domínio das tecnologias de informação), habilidades administrativas e gerenciais. Além disso, é necessária uma combinação dos conhecimentos técnicos multidisciplinares com habilidades pessoais.

Slides da Apresentação:


























Recomendação de Bibliografia:

BUARQUE, Cristovam. A aventura da universidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho. Relatório: a importância do setor público na geração de empregos. In: SUB-PROJETO IV: pesquisa  e problematização de questões relevantes sobre o mundo do trabalho; Pesquisa: mercado de trabalho, políticas de emprego e renda, e o futuro do emprego no Estado de São Paulo. Campinas: Fundação Economia de Campinas (Instituto de Economia da UNICAMP), 2001. Disponível em: http://www.emprego.sp.gov.br/downloads/observatorio/a_%20importancia_%20do_%20setor_%20publico.doc . Acesso em: 27 out. 2009.

COSTA, Larissa Cândida. Entre a formação e o trabalho: o arquivista diante das novas demandas sociais e organizacionais em matéria de informação. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação – Universidade de Brasília: Brasília, 2008.

CUNHA, Mirian Vieira; CRIVELLARI, Helena Maria Tarchi. O mundo do trabalho na sociedade do conhecimento e os paradoxos das profissões da informação. In: Valentim, Marta Lígia Pomim (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004. p. 39-54.

DUMONT, Lígia Maria Moreira. Os cursos de graduação da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais: uma proposta de flexibilização. In: Encontro Nacional de Ensino e pesquisa em Informação, Salvador, 2008.

FERREIRA, Danielle Thiago. Profissional da Informação: perfil e habilidades demandadas pelo mercado de trabalho. Ciência da Informação, Brasília, v.32, n.1, p.42-49, jan./abr.2003. Disponível em: http://www.ibict.br/ciênciadainformação. Acesso em 23 nov.2006.

FONSECA, Maria Odila Karl. Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

MAURI MARTÍ, Alfred; PERPINYÃ MORERA, Remei. Estudiar archivística: dónde y por qué. Tréa: Gijón. 2008.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbott – proposta de estudo. In: BATISTA, Sofia G.; ____________. (Org.). Profissional da Informação: o espaço de trabalho. Brasília: Thesaurus, 2004. p. 23-54.

PENA, André de Souza; CRIVELLARI, Helena Maria Tarchi; NEVES, Jorge Alexandre. O mercado de trabalho do profissional da informação: um estudo com base na RAIS comparando os anos 1994 e 2004. In: FUJITA, Mariângela Spotti Lopes; MARTELETO, Regina Maria; LARA, Marilda Lopes Ginez (Org.). A dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfases técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Fundepe; FAPESP, 2008. p. 207- 218.

RODRIGUES, Ana Célia. Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

ROGRIGUES, Georgete M.; MARQUES, Angélica Alves da Cunha. Archival Science in Brazil: the establishment of scientific discipline and its impact on training archivists the era of information and knowledge. Archival Science, v.8, p. 103-121, 2009.
                                                                                                                                             
THOMASSEM, Theo. The development of archival science and its European dimension. In: Seminar for Anna Christina Ulfsparre. Stockholm, Swedish National Archives, Feb.1999.

VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002.

A ciência e a gestão da informação:compatibilidade no espaço profissional

Na aula 6 discutimos sobre o texto: A ciência e a gestão da informação: compatibilidade no espaço profissional , da Prof. Dra. Patrícia Zeni Marchiori.

O post abaixo foi elaborado pelo aluno Marcelo Souza de Jesus.

Vivenciamos profundas transformações no cenário da informação e do conhecimento que são resultados da revolução no mundo da comunicação, da tecnologia e da globalização. A cada instante mais e mais informações são utilizadas e novos conhecimentos se consolidam.
As tecnologias mudaram o perfil dos profissionais da informação e sua forma de atuação, transformando também outras jurisdições que hoje agregam valor, quando da gestão do conhecimento.
No contexto atual a tecnologia vem criando sintonia e meios estratégicos para gerenciamento da informação, assim como qualidade e segurança para o usuário. Deste modo, se faz necessárias competências e habilidades para a formação do Profissional da Informação em diversas áreas de conhecimento, tais como: Planejamento; Comunicação; Gestão da informação; Gestão de recursos humanos; Gestão de recursos financeiros; Gestão de Marketing; Gestão Tecnológica, e Aplicações política, ética, social e legal.
A formação dos novos profissionais da informação engloba o ponto de vista gerencial, no qual se faz uso da criatividade para criar ambientes favoráveis ao compartilhamento e uso da informação, além de uma visão holística para acompanhar às mudanças e trabalhar com o novo cenário deste profissional.

Quem é o profissional da informação?


O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO

Texto baseado na obra de Maria das Graças Targino


Antes de perguntar “Quem é o profissional da informação?”, vou falar um pouco sobre a informação, que pelas sociedades não contemporâneas usava o termo para identificar o registro do conhecimento, hoje pode ser considerada como um termo encontrado em todos os processos e fluxos das ciências. Para os profissionais de Biblioteconomia, Documentação, Arquivologia, a informação é o pilar de sustentação da então recente Ciência da Informação (CI). Ainda considerada imatura enquanto Ciência e por isso mesmo ainda não possui um paradigma, que no texto de Saldanha (2008 p.63) sobre a ótica kuhniana ele relata  "É exatamente a especialização da Biblioteconomia clássica que dará origem a CI..."
A CI pode ser considerada como ciência interdisciplinar e mesmo com suas bases teóricas na Biblioteconomia, é uma das poucas ciências considerada contemporânea, Saldanha (p.72).  O uso de várias tecnologias ao longo da jornada da Biblioteconomia, ora para o armazenamento e ora para a recuperação da informação, serviu como base para a criação da CI e talvez seja esse o motivo da incorporação da nova ciência também na nomenclatura do profissional, que prefere ser chamado de cientista da informação por parecer mais moderno e com status diferenciado, visto que a sociedade reconhece a necessidade de “novo” profissional.
Equipamentos e suportes de armazenamento já conseguiram em muito superar minhas expectativas, porém quando tratamos do assunto no aspecto científico podemos incluir nessa lista de novidades os repositórios e as redes de comunicação, no entanto as formas de recuperação destas informações ainda estão “engatinhando” se comparados com as tecnologias físicas. A realidade hoje é que não conseguimos nos sentirmos satisfeitos quando buscamos determinada informação nas redes de comunicação, temos velocidade e certo nível de segurança, mas somos locados no limiar da loucura quando buscamos determinado material em formato eletrônico. 
Conhecer os repositórios com suas formas de recuperação, que ainda não possuem um padrão definido, estar inserido em instituições de ensino e/ou de pesquisa torna-se primordial a quem necessita de informações científicas. Cabe ao profissional da informação oferecer formas de torná-la mais acessível a qualquer indivíduo, ao considerar que todos deveriam ter acesso ao conteúdo informacional que desejar e que esse conteúdo seja confiável.
Penso que o profissional da informação é aquele quem em primeiro lugar, deve estar pronto para admitir mudanças de paradigmas, a aceitar e aprender com o uso de novas tecnologias. Ou seja, deve ser aquele apto e “antenado” com as novas formas de tratar a informação, é um profissional especializado, com formação específica. Sendo aquele que se dedica a informação em todas as suas instâncias, mas cabe lembrar o que diz Targino (p.64, 2000), todo bibliotecário é cientista da informação, mas o inverso não cabe nesta estrutura.

Referências

1.  TARGINO, Maria das Graças. Quem é o profissional da informação?
Transinformação, v. 12, n. 2, p.61-69, jul./dez. 2000.

Disponibilizado em: http://www.4shared.com/document/8DjDc7KQ/TARGINO_2000.html

2.  SALDANHA, Gustavo Silva. THOMAS KUHN NA EPISTEMOLOGIA DA
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: UMA REFLEXÃO CRÍTICA. Informação &
Informação, Londrina, v. 13, n. 2, p.56-78, jul./dez. 2008. Disponível em:
Acesso em: 15 out. 2009.


Post elaborado pela aluna Mônica Regina Peres


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Representações profissionais de bibliotecários no Brasil

Link para o artigo utilizado na aula 5.
Explica o profissional de acordo com a teoria de Moscovici.

WALTER, Maria Tereza M. T. ; BAPTISTA, S. G. . Representações profissionais de bibliotecários no Brasil: alguns resultados de pesquisa. Encontros Bibli (UFSC), v. 14, p. 1-18, 2009.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

O profissional da informação: o humano multifacetado (Kátia Carvalho)

Resumo do texto utilizado na aula 3. 
Elaborado por Mara Karoline.

Antecedentes:
            A biblioteca está entre os primeiros sistemas de informações, e é nela que surge o profissional da informação mais antigo, o bibliotecário, voltado para a difusão do conhecimento humano.
            No início o bibliotecário era apenas um “guarda-livros”, depois passou a ter outras atribuições reflexo de sua participação no ciclo informacional: tratamento, organização e disseminação da informação.
            As novas tecnologias têm causado impacto benéfico nas bibliotecas, e vem mudando o perfil dos bibliotecários.
O Profissional da Informação:
            Como mencionado nos antecedentes, o bibliotecário foi um dos mais antigos profissionais da informação, e seu foco que antes era o documento passou para a ser a informação.
            Estudos sobre o profissional do futuro revelam novas características e dão ênfase à presença humana na mediação da informação.
            Os profissionais que configuram tradicionalmente os profissionais da informação seriam: arquivistas, bibliotecários, museólogos, analistas de sistemas, comunicadores, e outros, mas particulariza o bibliotecário, devido ao seu histórico modelo de formação com planejamento sistêmico.
            Os profissionais que atuam na área de informação devem acompanhar as mudanças de tecnologias da informação e telecomunicações.
            No Brasil já são quase 55 mil profissionais que atuam na área de informação e existem várias denominações para caracterizar o profissional que trabalha com informação, assim surgindo a necessidade de se repensá-las para se chegar a um consenso. Estes profissionais devem trabalhar em equipes multi e interdisciplinares, assim somando-se os conhecimentos individuais.
            O mercado exige cada vez mais profissionais que utilizem o sistema de informação de forma estratégica, com um olhar multifacetado.
            Pelo fato dos profissionais da informação possuírem várias profissões caracterizadas como tal, deve-se estabelecer distinções entre os que organizam e gerenciam a informação, os pós-graduandos e os pesquisadores da área de informação.
Postado por Mara Karoline.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbout - proposta de estudo

Na segunda aula da disciplina, foi utilizado o texto "Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbout - proposta de estudo", da Prof. Dra. Suzana Pinheiro Machado Mueller.
O texto aborda o estudo das profissões, a profissionalização, a proposta de Abbout e sua visualização na realidade brasileira.

Resumo:

            O uso do termo profissional da informação reflete “a compreensão de que, na realidade atual, os serviços de informação apresentam enorme complexidadade, demandando mais que o trabalho isolado de qualquer profissão.”
            Observa-se, hoje, na literatura e no mercado de trabalho que os profissionais da informação vêm passando por modificações no seu perfil e nas suas tarefas profissionais.”

            A questão da profissionalização

            Há bastante consenso na literatura de que os atributos que podem caracterizar uma profissão são:

·         a presença de um corpo de conhecimento especializado, sistematizado e abstrato;
·         a autonomia no exercício profissional;
·         a capacidade de autoregulação
·         a existência de procedimentos de credenciamento;
·         o exercício da autoridade sobre os clientes;
·         e a publicação de um código de ética.

Alguns eventos compõem o processo de profissionalização: primeiro, as pessoas passam a se dedicar a determinado trabalho em tempo integral, em seguida surge a necessidade de treinamento formal. Inicialmente esse treinamento é fora da universidade, depois os cursos procuram obter status acadêmico. Com o passar do tempo, o nível de estudo se aprofunda e os assuntos se tornam mais complexos.
Depois de atingir certo amadurecimento, é criada uma associação profissional e a profissão publica um código de ética, visando estabelecer regras de relacionamento entre os pares, impedir a prática dos não-credenciados e proteger (reservar) o seu mercado de trabalho.

A proposta de Abbout

Dentre as abordagens teóricas para estudo das profissões, “Abbout(1998) oferece uma abordagem inovadora e interessante, que ressalta o contexto onde a produção estudada existe, o conflito entre grupos profissionais e a disputa pelo poder.
Resumidamente, na teoria de Abbout cada profissão se dedica a um conjunto de tarefas profissionais às quais está ligada pelo que chama de “laços de jurisdição”.
“Há um número limitado de jurisdições no sistema e as profissões estão sempre competindo para manter o domínio exclusivo daquelas que julgam corresponder à sua tarefa profissional.
“Domínio pressupõe controle. O domínio de uma jurisdição, no modelo de Abbout, envolve dois tipos de controle: social e cultural. O controle cultural é exercido no desempenho do trabalho profissional e legitimado pelo por um corpo de conhecimento acadêmico enraizado em valores fundamentais, aceito pela sociedade. O controle social, por outro lado, é conquistado por meio das reivindicações que a profissão faz em três arenas: opinião pública, meios legais e mercado de trabalho. Tanto o controle cultural como o social refletem a exigência de exclusividade. A característica de exclusividade está na base da teoria proposta, pois são as lutas que ela gera que explicam como as profissões se formam.”

Conhecimento Abstrato

“A existência de um corpo de conhecimento abstrato de características acadêmicas é condição que distingue profissão de ocupação. Esse corpo de conhecimento fundamenta o discurso ou retórica da profissão, orienta a formação dos futuros membros e fornece sustentação à prática.”
            “Ao mesmo tempo em que fortalece a profissão, o corpo de conhecimento abstrato é também um ponto vulnerável na sua estrutura. Na luta pela jurisdição, uma profissão desafiante pode colocar em dúvida a interpretação dada ao problema pela profissão dominante e oferecer a sua como uma melhor solução, na tentativa de convencer a sociedade de que é mais capaz de resolvê-lo(...) . Logo quanto mais coeso e lógico for o corpo de conhecimento que dá sustentação a um grupo profissional, maior a resistência dessa profissão aos ataques de rivais.”

            Os profissionais da informação no Brasil sob a ótica deAbbout

            “Tendo como referência o modelo de Abbout, propõe-se adotar o pressuposto que os profissionais da informação detém hoje o domínio do que se convencionou chamar, de maneira ampla e imprecisa, jurisdição da informação”.
            “Embora não haja consenso sobre todas as profissões que poderiam ser incluídas na designação profissionais da informação, poderíamos dizer que, no Brasil, bibliotecários, arquivistas e mestres e doutores em ciência da informação formam o núcleo desse grupo.”

QUESTIONAMENTO:

            O modelo de Abbout tem como uma de suas principais características a exigência de exclusividade no domínio das jurisdições profissionais. Segundo Mueller, podemos dizer que no Brasil, os bibliotecários, arquivistas e pós-graduados em Ciência da Informação constituem o núcleo do grupo profissional da informação.
            E quanto a forte atuação de profissionais da História, da Comunicação, da Administração e das Tecnologias da Informação, entre outros, no mercado teoricamente dominado pelo núcleo citado?
            Como fica a exclusividade de mercado e atuação para os reconhecidos como profissionais da informação? Será que eles estão tendo os seus domínios invadidos? Ou será que estão dividindo um espaço na disputa de por novos domínios?

Post de Flávia Helena de Oliveira

Quem é o profissional da informação?

Esse blog tem o objetivo de se constituir como um produto resultante das atividades desenvolvidas na disciplina "Profissional da Informação", ministrada pela Prof. Dra. Sofia Galvão Baptista no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade de Brasília.
Inicialmente foi proposto à turma que somente postasse comentários no blog. No entanto, durante a elaboração do blog percebi que a atuação da turma pode ser maior.
Sugiro que a turma também elabore os posts. Uma vez que todos estão lendo os textos e elaborando as respectivas resenhas.
Na primeira aula foi discutido o texto "Quem é o profissional da informação?" (TARGINO, 2001).
Todos os  textos que não estão disponíveis na net serão digitalizados e colocados no 4share com o link aqui.
O link da TARGINO é: http://www.4shared.com/document/8DjDc7KQ/TARGINO_2000.html
E os posts vocês me encaminham por e-mail que eu insiro no blog.
Fiz um resumo sobre o texto do Abbout, utilizado na segunda aula e deixei uma questão para que a turma comente.
A Mara vai elaborar o post sobre o texto da terceira aula, Carvalho, 2002.
Para quem quiser adiantar a leitura, este está disponível em: http://www8.fgv.br/bibliodata/geral/docs/PIM.pdf
O post sobre o texto da Targino vai ficar sobre a responsabilidade da Mônica.
Veremos em aula, com a Prof. Sofia, quais serão os próximos textos e como será feito o "sorteio" dos respectivos posts.

Obrigada e sejam bem vindos.

Flávia Helena de Oliveira
(Doutoranda em Ciência da Informação e aluna de Estágio em Docência II)