domingo, 6 de fevereiro de 2011

Entrega das Resenhas

Encerramos as atividades dessa disciplina em 02/02/2011 e alguns alunos estão com resenhas pendentes.
O prazo para entrega é terça-feira (08/02). Podem colocar no escaninho da Prof. Sofia.
Para quem quiser conferir o que entregou ou não, os textos utilizados foram:

1-      TARGINO, M. G.
“Quem é o profissional da informação?”
2-      MUELLER, Suzana P. M.
“Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbout – uma proposta de estudo”
3-      CARVALHO, Kátia.
“O profissional da informação: o humano multifacetado.”
4-      MIRANDA, Silvana Vieira.
“Identificando Competências Informacionais.”
5-      WALTER, Maria Tereza M. T.; BAPTISTA, S.G.
“Representações profissionais de bibliotecários no Brasil: alguns resultados de pesquisa.”
6-      MARCHIORI, Patrícia Zeni.
“A ciência e a gestão da informação: compatibilidade no espaço profissional.”
7-      MARCHIORI, Patrícia Zeni.
“Bibliotecários, jornalistas e informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação.”
8-      Lopez, André Ancona
“Pela integração da formação de profissionais de arquivo no Brasil.”

sábado, 15 de janeiro de 2011

Os profissionais de arquivos no Brasil.

O Prof. André Ancona Lopez apresentou um trabalho extremamente polêmico no XIV Congresso Brasileiro de Arquivologia - Santos/SP - 2010.
Primeiramente,  indentificou que "apenas aquele que têm o diploma de arquivista têm o "poder" de serem arquivistas (de acordo com a Lei) e desempenhar as atividades profissionais em bases legais." e que no entanto, "a legislação brasileira é dúbia nessa matéria." Há uma lei federal que exige o diploma para o exercício profissional, entretanto, a Classificação Brasileira de Ocupações (MTE, 2002) admite o exercício profissional de não graduados em Arquivologia, que tenham somente especialização ou pós-graduação. (relacionadas à área, subentende-se)

O professor aponta que diversos profissionais possuidores de conhecimentos e experiências, mas sem diploma em Arquivologia são fontes de saber na área e principais responsáveis pela literatura arquivística brasileira, "mas não têm o "poder de serem arquivistas."

O Prof. André defende que "o ponto crucial não deve ser determinar, em termos legais, quem "é" e tem o "poder" de "ser" arquivista, em uma perspectiva excludente, em detrimento daqueles que "estão" no exercício de atividades arquivísticas, e que têm o "saber" e a experiência profissional na àrea.

Qual a sua opinião? Os arquivistas devem abrir mão da prática da "reserva de mercado" adotada desde os primórdios pelas profissões mais bem estabelecidas no mercado (Direito, Medicina, Odontologia) e apoiar que historiadores, bibliotecários, administradores ou qualquer outro profissional que adquira, fora da graduação, os conhecimentos teórios e técnicos da área tenham os mesmos direitos no exercício da profissão?

Enquanto arquivista, eu não preciso pensar duas vezes para responder: é claro que NÃO.
Mas, aproveitando que estamos em uma turma com formações profissionais diversas: o que vocês bibliotecários, administradores....achariam de dividir o mercado de vocês?
O que interessa é ter o conhecimento? O diploma é dispensável?
Então pra que o diploma?

Temos um colega da área de Tecnologia (o Marcelo), em que o diploma de graduação na área não é um pré-requisito importante. Já discutimos também sobre o caso da Comunicação/Jornalismo, campo em que atuam profissionais com formação em qualquer área.
Será esse o melhor caminho para os arquivistas? E para o seu campo de formação e atuação?

Postem seus comentários, please, o Professor André Lopez, está acompanhando o blog e quer conhecer outras opiniões.
Quem estiver com receio de se "queimar" com o atual chefe da pós-graduação pode postar como "anônimo". Apesar de que eu não acredito que ele vá bancar o "rancoroso e vingativo"....rs. Até porque, todo mundo tem direito a opinião própria. Até ele tem direito a essa opinião, ao meu ver...bizarra!
Mas, viva a democracia e a liberdade de expressão!!! uhu!!!

Abaixo segue um resumo dos slides da apresentação em Santos:













A integra do texto se encontra em processo de publicação e, por isso, não pode ser disponibilizada aqui. Indique, nos comments abaixo, seu nome e e-mail para ser informado da url do artigo quando ele estiver, de fato, disponível ao público.

Postado por: Flávia Helena de Oliveira.

O pensamento internacional na formação e configuração da Arquivologia como disciplina no Brasil.

A Professora Angélica Alves da Cunha Marques apresentou sua pesquisa de doutorado, em dezembro passado, para os alunos da Disciplina Profissional da Informação, ressaltando os principais avanços posteriores à qualificação e tendo em vista a defesa agendada para 24 de janeiro.

A professora do curso de Arquivologia da UnB disponibilizou o resumo da pesquisa, caso algum aluno tenha  interesse em assitir a defesa.

RESUMO

Esta pesquisa tem como objeto de estudo o pensamento internacional na formação e configuração da Arquivologia como disciplina no Brasil. Aponta como questões centrais: quando e como a Arquivologia teria deixado de ser um simples conjunto de técnicas para a organização empírica de arquivos e teria sido concebida como uma disciplina, com um objeto próprio de estudo; como e em que medida a sistematização e a comunicação do pensamento arquivístico que se desenvolveu ao longo do tempo no mundo, marcadas por algumas tendências históricas, refletiram no desenvolvimento da dessa disciplina científica no País. A hipótese norteadora é a de que a formação e a configuração da Arquivologia como disciplina no cenário brasileiro são reflexos das principais tendências históricas do pensamento arquivístico internacional. Nesse sentido, tem como objetivo geral compreender como esse pensamento perpassa a trajetória da Arquivologia como disciplina científica no Brasil. Como objetivos específicos, identifica: as principais obras e autores que marcaram a sistematização e a comunicação do pensamento arquivístico internacional, ao longo do tempo; as fontes documentais quanto às relações de cooperação, em termos arquivísticos, entre o Brasil e outros países; as principais obras arquivísticas estrangeiras que circulam no País e as suas traduções brasileiras; as principais tendências históricas do pensamento arquivístico internacional que predominam na produção científica relacionada à Arquivologia no Brasil; e os grupos de pesquisa brasileiros que congregam os pesquisadores da área, identificando a sua formação. Caracteriza-se como uma pesquisa descritiva, simultaneamente qualitativa e quantitativa, cujo principal instrumento de coleta de dados são as fontes documentais, mediante análise de conteúdo. O universo da pesquisa contempla as instituições, profissionais, pesquisadores, obras e pesquisas arquivísticas do Brasil, sintonizados com as práticas e teorias da Arquivologia internacional. Os procedimentos metodológicos consistem no levantamento da bibliografia nacional e internacional da área; pesquisa documental no Fundo Arquivo Nacional; levantamento das obras arquivísticas na biblioteca do Arquivo Nacional; mapeamento, na Internet e nas bibliotecas universitárias, dos autores e obras referenciados nas cem dissertações e teses com temáticas relacionadas à Arquivologia produzidas nos Programas de Pós-graduação brasileiros entre 1972 e 2006; e mapeamento dos grupos de pesquisa, com temáticas arquivísticas, no diretório de grupos do CNPq. A análise dos dados dar-se-á à luz do Método da História Cruzada, de Werner e Zimmermann, conjugado com as definições de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade e transdisciplinaridade (de vários estudiosos); paradigmas, revoluções científicas e comunidade científica, de Kuhn; habitus, campo científico e capital científico, de Bourdieu; campo transcientífico, de Knorr-Cetina; campo dos acontecimentos discursivos, de Foucault; e sistema de profissões, de Abbott.

Postado por Flávia Helena de Oliveira.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Volta às Aulas e Apresentações dos Trabalhos Finais

As aulas recomeçaram em 05/01/2011 e o calendário das apresentações dos trabalhos finais ficou da seguinte forma:

12/01- Mônica e Luiz
19/01-Helda
26/01-Mara
02/02-Marcelo

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Arquivologia Nacional e Internacional.

A aula 9 foi substituída pela participação no WICI 2010 - Workshop Internacional em Ciência da Informação, organizado pela FCI - UnB.
E na aula 10, teremos a participação da Prof. Angélica Marques que apresentará o trabalho: INTERLOCUÇÕES ENTRE A ARQUIVOLOGIA NACIONAL E A INTERNACIONAL.
Horário da palestra: 16hs.

Projeto do livro “Estudos avançados: Profissional da Informação” v. 2 Competência, tecnologia e representação social

Na aula 8 foram definidos os temas que serão tratados no livro que será produzido nesse semestre:

Projeto do livro “Estudos avançados: Profissional da Informação” v. 2  Competência, tecnologia e representação social

          Introdução ( Sofia)

1.       Habilidades/Competências demandadas aos arquivistas (Flávia)
2.       Competência informacional, profissional, organizacional- informacional ( Luiz / Monica)
3.       Responsabilidade social do profissional da informação (Monica)
4.       Os informatas/ analistas de informação e a sua relação com a Ciência da Informação: histórico da integração desses profissionais ( Marcelo )
5.       O bibliotecário 2.0 ( Mara Karoline)
6.       A representação social do profissional da área de tecnologia ( Maria Heldavia)

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação.

Na aula 8, será utilizado o texto: Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação, da Prof. Patrícia Zeni Marchiori.

Resumo: Extrato de dissertação, discutindo alguns dos conceitos da Teoria Etnometodológica de Pierre BOURDIEU, no que diz respeito à constituição e às características dinâmicas de um possível Campo de Atividades de Informação, ao qual concorreriam os profissionais da informação em busca de posições relativas. Estas são fruto de "lutas" constantes pelo quantum de poder que este campo apresenta, tanto para indivíduos como para a própria profissão como um todo. Apresenta resultado parcial da descrição e análise sociológica de três profissões de informação: Biblioteconomia, Jornalismo e Informática.

Link para acesso no 4shared:
http://www.4shared.com/document/35NxyL9p/Marchiori_1996.html