terça-feira, 16 de novembro de 2010

Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação.

Na aula 8, será utilizado o texto: Bibliotecários, Jornalistas e Informáticos: a ocupação de posições relativas no campo de atividades de informação, da Prof. Patrícia Zeni Marchiori.

Resumo: Extrato de dissertação, discutindo alguns dos conceitos da Teoria Etnometodológica de Pierre BOURDIEU, no que diz respeito à constituição e às características dinâmicas de um possível Campo de Atividades de Informação, ao qual concorreriam os profissionais da informação em busca de posições relativas. Estas são fruto de "lutas" constantes pelo quantum de poder que este campo apresenta, tanto para indivíduos como para a própria profissão como um todo. Apresenta resultado parcial da descrição e análise sociológica de três profissões de informação: Biblioteconomia, Jornalismo e Informática.

Link para acesso no 4shared:
http://www.4shared.com/document/35NxyL9p/Marchiori_1996.html

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

A formação do arquivista na Universidade de Brasília frente às demandas sociais e de mercado da Capital Federal

Na aula de hoje (aula 7) serão apresentados os resultados da pesquisa da Doutoranda Flávia Helena de Oliveira sobre a formaçao profissional do arquivista e suas relaçao com o mercado de trabalho. 

Resumo

Nesse trabalho, buscou-se analisar a relação entre a formação acadêmica do arquivista e as exigências do mercado de trabalho. A Universidade de Brasília foi utilizada como modelo em um estudo comparativo entre o perfil profissional que a Universidade de Brasília se propõe a formar e o perfil demandado pelo mercado de trabalho de Brasília. Foram identificadas na literatura, nos editais de concursos públicos e por meio de questionários aplicados junto a egressos do curso de Arquivologia da Universidade de Brasília e a empregadores de arquivistas em Brasília quais são as habilidades requeridas aos arquivistas para o exercício profissional no mercado de trabalho de Brasília. Os resultados sobre as habilidades necessárias para o desenvolvimento das atividades arquivísticas compreendem habilidades técnicas específicas, habilidades técnicas multidisciplinares (em especial, o domínio das tecnologias de informação), habilidades administrativas e gerenciais. Além disso, é necessária uma combinação dos conhecimentos técnicos multidisciplinares com habilidades pessoais.

Slides da Apresentação:


























Recomendação de Bibliografia:

BUARQUE, Cristovam. A aventura da universidade. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista; Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho. Relatório: a importância do setor público na geração de empregos. In: SUB-PROJETO IV: pesquisa  e problematização de questões relevantes sobre o mundo do trabalho; Pesquisa: mercado de trabalho, políticas de emprego e renda, e o futuro do emprego no Estado de São Paulo. Campinas: Fundação Economia de Campinas (Instituto de Economia da UNICAMP), 2001. Disponível em: http://www.emprego.sp.gov.br/downloads/observatorio/a_%20importancia_%20do_%20setor_%20publico.doc . Acesso em: 27 out. 2009.

COSTA, Larissa Cândida. Entre a formação e o trabalho: o arquivista diante das novas demandas sociais e organizacionais em matéria de informação. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação – Universidade de Brasília: Brasília, 2008.

CUNHA, Mirian Vieira; CRIVELLARI, Helena Maria Tarchi. O mundo do trabalho na sociedade do conhecimento e os paradoxos das profissões da informação. In: Valentim, Marta Lígia Pomim (Org.). Atuação profissional na área de informação. São Paulo: Polis, 2004. p. 39-54.

DUMONT, Lígia Maria Moreira. Os cursos de graduação da Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais: uma proposta de flexibilização. In: Encontro Nacional de Ensino e pesquisa em Informação, Salvador, 2008.

FERREIRA, Danielle Thiago. Profissional da Informação: perfil e habilidades demandadas pelo mercado de trabalho. Ciência da Informação, Brasília, v.32, n.1, p.42-49, jan./abr.2003. Disponível em: http://www.ibict.br/ciênciadainformação. Acesso em 23 nov.2006.

FONSECA, Maria Odila Karl. Arquivologia e Ciência da Informação. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

MAURI MARTÍ, Alfred; PERPINYÃ MORERA, Remei. Estudiar archivística: dónde y por qué. Tréa: Gijón. 2008.

MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. Uma profissão em evolução: profissionais da informação no Brasil sob a ótica de Abbott – proposta de estudo. In: BATISTA, Sofia G.; ____________. (Org.). Profissional da Informação: o espaço de trabalho. Brasília: Thesaurus, 2004. p. 23-54.

PENA, André de Souza; CRIVELLARI, Helena Maria Tarchi; NEVES, Jorge Alexandre. O mercado de trabalho do profissional da informação: um estudo com base na RAIS comparando os anos 1994 e 2004. In: FUJITA, Mariângela Spotti Lopes; MARTELETO, Regina Maria; LARA, Marilda Lopes Ginez (Org.). A dimensão epistemológica da Ciência da Informação e suas interfases técnicas, políticas e institucionais nos processos de produção, acesso e disseminação da informação. São Paulo: Fundepe; FAPESP, 2008. p. 207- 218.

RODRIGUES, Ana Célia. Diplomática contemporânea como fundamento metodológico da identificação de tipologia documental em arquivos. Tese (Doutorado) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

ROGRIGUES, Georgete M.; MARQUES, Angélica Alves da Cunha. Archival Science in Brazil: the establishment of scientific discipline and its impact on training archivists the era of information and knowledge. Archival Science, v.8, p. 103-121, 2009.
                                                                                                                                             
THOMASSEM, Theo. The development of archival science and its European dimension. In: Seminar for Anna Christina Ulfsparre. Stockholm, Swedish National Archives, Feb.1999.

VALENTIM, Marta Lígia Pomim (Org.). Formação do profissional da informação. São Paulo: Polis, 2002.

A ciência e a gestão da informação:compatibilidade no espaço profissional

Na aula 6 discutimos sobre o texto: A ciência e a gestão da informação: compatibilidade no espaço profissional , da Prof. Dra. Patrícia Zeni Marchiori.

O post abaixo foi elaborado pelo aluno Marcelo Souza de Jesus.

Vivenciamos profundas transformações no cenário da informação e do conhecimento que são resultados da revolução no mundo da comunicação, da tecnologia e da globalização. A cada instante mais e mais informações são utilizadas e novos conhecimentos se consolidam.
As tecnologias mudaram o perfil dos profissionais da informação e sua forma de atuação, transformando também outras jurisdições que hoje agregam valor, quando da gestão do conhecimento.
No contexto atual a tecnologia vem criando sintonia e meios estratégicos para gerenciamento da informação, assim como qualidade e segurança para o usuário. Deste modo, se faz necessárias competências e habilidades para a formação do Profissional da Informação em diversas áreas de conhecimento, tais como: Planejamento; Comunicação; Gestão da informação; Gestão de recursos humanos; Gestão de recursos financeiros; Gestão de Marketing; Gestão Tecnológica, e Aplicações política, ética, social e legal.
A formação dos novos profissionais da informação engloba o ponto de vista gerencial, no qual se faz uso da criatividade para criar ambientes favoráveis ao compartilhamento e uso da informação, além de uma visão holística para acompanhar às mudanças e trabalhar com o novo cenário deste profissional.

Quem é o profissional da informação?


O PROFISSIONAL DA INFORMAÇÃO

Texto baseado na obra de Maria das Graças Targino


Antes de perguntar “Quem é o profissional da informação?”, vou falar um pouco sobre a informação, que pelas sociedades não contemporâneas usava o termo para identificar o registro do conhecimento, hoje pode ser considerada como um termo encontrado em todos os processos e fluxos das ciências. Para os profissionais de Biblioteconomia, Documentação, Arquivologia, a informação é o pilar de sustentação da então recente Ciência da Informação (CI). Ainda considerada imatura enquanto Ciência e por isso mesmo ainda não possui um paradigma, que no texto de Saldanha (2008 p.63) sobre a ótica kuhniana ele relata  "É exatamente a especialização da Biblioteconomia clássica que dará origem a CI..."
A CI pode ser considerada como ciência interdisciplinar e mesmo com suas bases teóricas na Biblioteconomia, é uma das poucas ciências considerada contemporânea, Saldanha (p.72).  O uso de várias tecnologias ao longo da jornada da Biblioteconomia, ora para o armazenamento e ora para a recuperação da informação, serviu como base para a criação da CI e talvez seja esse o motivo da incorporação da nova ciência também na nomenclatura do profissional, que prefere ser chamado de cientista da informação por parecer mais moderno e com status diferenciado, visto que a sociedade reconhece a necessidade de “novo” profissional.
Equipamentos e suportes de armazenamento já conseguiram em muito superar minhas expectativas, porém quando tratamos do assunto no aspecto científico podemos incluir nessa lista de novidades os repositórios e as redes de comunicação, no entanto as formas de recuperação destas informações ainda estão “engatinhando” se comparados com as tecnologias físicas. A realidade hoje é que não conseguimos nos sentirmos satisfeitos quando buscamos determinada informação nas redes de comunicação, temos velocidade e certo nível de segurança, mas somos locados no limiar da loucura quando buscamos determinado material em formato eletrônico. 
Conhecer os repositórios com suas formas de recuperação, que ainda não possuem um padrão definido, estar inserido em instituições de ensino e/ou de pesquisa torna-se primordial a quem necessita de informações científicas. Cabe ao profissional da informação oferecer formas de torná-la mais acessível a qualquer indivíduo, ao considerar que todos deveriam ter acesso ao conteúdo informacional que desejar e que esse conteúdo seja confiável.
Penso que o profissional da informação é aquele quem em primeiro lugar, deve estar pronto para admitir mudanças de paradigmas, a aceitar e aprender com o uso de novas tecnologias. Ou seja, deve ser aquele apto e “antenado” com as novas formas de tratar a informação, é um profissional especializado, com formação específica. Sendo aquele que se dedica a informação em todas as suas instâncias, mas cabe lembrar o que diz Targino (p.64, 2000), todo bibliotecário é cientista da informação, mas o inverso não cabe nesta estrutura.

Referências

1.  TARGINO, Maria das Graças. Quem é o profissional da informação?
Transinformação, v. 12, n. 2, p.61-69, jul./dez. 2000.

Disponibilizado em: http://www.4shared.com/document/8DjDc7KQ/TARGINO_2000.html

2.  SALDANHA, Gustavo Silva. THOMAS KUHN NA EPISTEMOLOGIA DA
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO: UMA REFLEXÃO CRÍTICA. Informação &
Informação, Londrina, v. 13, n. 2, p.56-78, jul./dez. 2008. Disponível em:
Acesso em: 15 out. 2009.


Post elaborado pela aluna Mônica Regina Peres


quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Representações profissionais de bibliotecários no Brasil

Link para o artigo utilizado na aula 5.
Explica o profissional de acordo com a teoria de Moscovici.

WALTER, Maria Tereza M. T. ; BAPTISTA, S. G. . Representações profissionais de bibliotecários no Brasil: alguns resultados de pesquisa. Encontros Bibli (UFSC), v. 14, p. 1-18, 2009.